terça-feira, 24 de junho de 2008

Isso parece com algo que alguém já escreveu.


Ao pensar o que e política, damos de cara com um bando de jovens bem dotados de inteligência que preferem agir de forma a sua política no âmbito internacional. E não digo querendo fazer Relações Internacionais, mas sim, ao invés de olharem para o meio onde vivem, preferem “lutar” por ideais de outros países. E muito triste mesmo uma guerra constante ao Oriente Médio, ou tornados e tsunamis em tais lugares, porem e aqui, não há catástrofes humanas tão tristes quanto à dos vizinhos?
Lutas há para todos os gostos, vontade há na alma de todos.
Fala-se de atitude na Moda, de liberdade no jeito de ser, mas todos se esquecem do mundo onde vivemos, se esquecem do meio ambiente, do bom convívio na sociedade e da beleza de ser amigo.
O meio melhora com pequenas atitudes como a coleta seletiva, como ensinar alguém a ler, ler historias para as crianças, adotar animais, ajudar alguém que precise em seu bairro, trabalho para a comunidade. Muita gente pensa que e trabalho bobo, porem pode fazer uma grande diferença mais pra frente.
Dissemine a cultura, dissemine a proteção ao meio ambiente. Ajude ao próximo.
Isso se trata mais de satisfação pessoal, de equilíbrio com si próprio do que de qualquer outra coisa, não há bens materiais que paguem esse sentimento.
Mexa-se!






sexta-feira, 20 de junho de 2008

Brasil adota proibição total do consumo de álcool antes de dirigir

Presidente Lula sancionou lei histórica nessa quinta-feira

Com a sanção do projeto de lei que prevê punição pesada a quem beber e assumir o volante, o país ingressou nessa quinta-feira, dia 19, no time das nações que tratam a combinação entre bebida e trânsito com mais rigor.

Para quem já sofreu perdas dolorosas através do transito misturado com álcool, sabe quão grande avanço essa nova lei pode trazer.

Palmas! E Ótimo final de semana a todos dessa sua escritora engripada =(

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Compartilhando ideias ...

Ao ler a “Democracia na America” de Tocqueville, comecei a desfrutar da incrível origem da Democracia como conhecemos, e como alguns fundamentos ainda presentes em nossa vida interferem na nossa própria personalidade sem darmos conta disso.
De acordo com os estudos dele, o ponto de partida a essa nova visão de sociedade, e automaticamente, cultura, foi o espírito de religião e o espírito de liberdade. Duas características, que para um povo livre de qualquer preconceito político, desencadeou na procura pelo bem-estar e a liberdade, no caso, a procura pela total satisfação pessoal e felicidade plena: o sonho americano.
Um sonho construído perante a oportunidade de renovar velhos ideais, criando a Democracia. E muito interessante, como essa mesma democracia da igualdade, leva ao nosso tão conhecido individualismo, o qual já nascemos com ele e muitas vezes não sabemos a sua origem. Origem vinda exatamente dos alicerces de nossa colonização e implantada através da igualdade.
Para Tocqueville, o individualismo e uma expressão recente, que reflete o sentimento de cada cidadão de se isolar da massa, abandonando a grande sociedade. E de origem democrática, desenvolvendo-se à medida que as condições se igualaram. Na era democrática, os deveres com o próximo são bem claros e o vinculo das afeições se estende, afastando as pessoas, o contrario do esperado. Como cada um pode por si só se auto-sustentar, a individualidade aumenta.
Em suma, a Democracia trouxe a igualdade tanto de condições, quanto de oportunidades, ocasionando o distanciamento dentro da própria família, resultando na maior independência do individuo. O individuo voltou-se mais para si mesmo, do que para outros fatores, desencadeando o individualismo, tão bem conhecido da nossa sociedade moderna.
São questões a serem postas, o porquê de uma sociedade igualitária desencadear o individualismo, não seria natural já que todos têm as mesmas oportunidades, uma procura a aproximação? Seria então o egoísmo um desencadeador desse sentimento intimo de resguardo de suas idéias perante os outros? Ou, seria a falta de interesse do individuo pelo outro? Já que todos são iguais. Parece-me que um pouco da solidariedade se perdeu junto a essa mudança do interior humano. Mesmo, o lema de a democracia ser a igualdade a todos, e em tantos fatores nos aproximarmos disso, uma desigualdade ainda conseguiu assolar-nos e dentro de todo esse individualismo ainda resta o desejo por não injustiças, de se tornar realmente uma sociedade igualitária no todo, não só nos livros.
Uma nova vida, foi por esse motivo que tantos emigrantes vieram a America, revolucionaram a cultura, a sociedade e as formas de política, temos muito a agradecer a eles, só nos resta imaginar se eles também ficaram satisfeitos com o mundo que moldaram.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Uma musica...


As musicas falam mais por nos e nossos sentimentos que nos mesmos. Uma musica e mais que letra e melodia. Há musicas que nos lembram aquele dia na infância, final de tarde, correndo na pracinha com os amigos. Há aquelas musicas que nos lembram as primeiras perdas. Há aquela que lembra à primeira distancia. Há aquela que lembra a primeira paixão, o primeiro beijo, os bilhetes trocados. Outras, que lembram as tardes de coreografia com as amigas. Há aquelas musicas que não queríamos lembrar, e olhe o poder, elas grudam na nossa cabeça. Há aquelas que lembram as férias acampando, os lugares conhecidos, aquelas que lembram as primeiras idas a Brasília.
E então, entram as primeiras baladas, você cresce um pouco, as paixões ficam mais intensas, os amigos mais unidos. Musica passa a ser tema de honra. Musica passa a ser o bater da saudade. Musica fala por você.
E de repente, ate você mesmo já esta compondo sua trilha sonora, ou estão criando para você (sempre tive queda por músicos). Então, as musicas passaram a fazer parte de sua vida como se fossem pessoas de carne e osso que passaram por ela.
Há musicas que marcaram momentos únicos e essas são as piores a serem escutadas, por que batem fundo. Há musicas que lembram pessoas únicas, e te transportam para perto delas. Há musicas que tocaram exatamente na hora certa e outras na hora errada. Há musicas alegres que tocaram na hora da decepção, e ninguém entende por que você acha aquela musica felizinha a coisa mais triste do mundo.
Há musicas que lembram aquele namorado mala, a outras que lembram aquele perfeito. Há musica de pegação e musica de romance. Há musicas que lembram aquele cara que você sabia que não daria certo, mas teimou no erro, e também, musicas para aquele que os dois eram sinceros demais. Musicas para aquele que não quis tentar, musicas para aquele que sumiu, musicas para aquele que você não quis mais e musicas para aquele que teve medo de se apaixonar.
Há também aquela situação, constrangedora ou não, em que os dois que não queriam se apaixonar se encontram, não sabem mais o que dizer um ao outro, e então toca a musica de vocês, toca aquela musica, e ai não adianta dizer que não.
Há musicas que lembram as confusões com as amigas, que lembram as caminhadas sem rumo pelo Lago Sul. Musicas que lembram que nosso mundo foi abduzido por Ets. Musicas que lembram dias de um verão sem fim. Musicas que lembram o fim de noite. Musicas que lembram as decepções de suas amigas, musicas que lembram e lembram.
Musica fala por si só, musica não precisa de explicação, e não há gosto que resista a uma musica com jeitinho de alguém.

terça-feira, 3 de junho de 2008

O ano em que nasci:


Eu em minha humilde vidinha sem nada pra fazer, tava lendo uma Vogue de 86 (isso, uma VOGUE!! Não se espantem, mas antes de RI, eu sonhava em ser uma super Stilyst daquelas bem Rock Star e tinha coleção de revistas de Moda). Essa Vogue e da época em que ainda haviam matérias nas revistas, não só merchandising, e por acaso tem muito de política. O que me surpreendeu foi a falta de criatividade da evolução de um pais, ou melhor, dizendo de nosso querido Brasil.
Em 22 anos, o Brasil mudou, mas mudou muito pouco, enquanto eu vim de bebe a “quase-mulher”, falta pouco para minha quase-total-evolução (rsrs) e o Brasil, para se tornar um verdadeiro homem, precisa de que?
Paulo Mendonça usa de seu espaço, em 86 relembrando, para divagar sobre a classe media no Brasil, chega a afirmar que no século XXI essa classe trabalhadora e sempre insatisfeita transcenderia, sim, transcendemos, mas sinto lhe dizer que as coisas não melhoraram muito. Não estou querendo fazer nenhuma articulação pessimista das variadas situações em que vivemos, quem me conhece sabe que sou umas das pessoas mais otimistas que existem, acredito, ainda, num pais igual para todos, por mais incrível que pareça.
Naquela época se falava que os governantes davam maior ênfase a classe baixa, aos que necessitavam mais, deixavam os pobres da classe B abandonados, mudou muito? Pedia-se uma revolução de classes em plena Vogue. Uma revolução em que o combustível vinha das esperanças da classe media, com sua palavra Sr. Mendonça:
“O erro de todo e qualquer populismo e supor que se faz uma democracia começando com os mais desvalidos, com o que Marx chamava o lumpenproletariat. Começa-se com a Classe Media e esta puxa o lumpenproletariat e o mais.”
Muito bem, muito bem, a revolução não se fez, mas a visão continua a mesma, continuam faltando auxilio e benefícios, continuam muitas classes desamparadas. Nesse meio tempo já deve existir classe F.
“Acontece que a classe media, embora não majoritária, e a grande caixa de ressonância da sociedade, alem de multiplicadora de opiniões.” Sim, Sim! E naquela época meio inadaptada a vida moderna, hoje super bem adaptada e sofrendo de profundo desespero perante o futuro.
“O que ela pensa, dada sua posição na estrutura, dado seu acesso a formação intelectual, e o que o pais pensa. Quem escreve, quem publica, quem fala, quem ensina, quem aprende, quem governa do segundo escalão para baixo, e a classe media. Quem tem iniciativa da produção, senão o trabalho físico da produção, e a classe media. Nunca se edificou na Historia, a não ser pela coerção, uma sociedade livre e criativa sem a classe media.”
Sou filha da classe media, meus pais são da geração que saia da ditadura, mas, isso não mudou muita coisa em suas percepções. Daí, venho a um assunto que me abala. Ao conformismo, meus pais ficaram conformados em seguir os preceitos da sociedade. Eu tenho medo do conformismo.
O conformismo deixa o mundo como esta, não queremos mudar o mundo, queremos transformá-lo num lugar melhor para todos viverem. Mas, os ideais morrem com a idade? Com a construção de uma família? Com a necessidade de ter de sobreviver?
O conformismo come nossas esperanças e nossos ideais, come nossos sonhos. A necessidade mata os planos, mata o ideal de mundo que tínhamos.
Abaixo o conformismo de nossa juventude, manter-se jovem e o bem maior. Com a cabeça fresca e sempre pronta a receber mais saberes e experiências.