quarta-feira, 2 de julho de 2008

Prazer


De repente, do mais rompante possível, me toquei de uma coisa, eu sou FELIZ!
Faltam muitas coisas para eu conquistar ainda, com certeza, mas para ser feliz nunca falta nada.
Por que felicidade não e independência, nem dinheiro, nem viagens, nem coisas caras, felicidade e o equilíbrio que existe dentro de si próprio. Felicidade são pequenos gestos e pequenos fatos ocorridos, felicidade e ter vida e poder desfrutar dela. Felicidade e poder fazer planos para o futuro e poder pensar no que você vai ser quando crescer. Felicidade e ter sonhos e sonhar com eles.
Felicidade e simplicidade.
Então da próxima vez que você se sentir um zero a esquerda, ria da situação, por que você e feliz e ninguém tem nada a ver com a felicidade alheia.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Meia Amazonia Nao!

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Uma mesa redonda fora do tempo e do espaço:

Pede-se a Lewis Mumford que aceda a abrir o debate:

Munford: Poderemos perguntarmo-nos porque nos tornamos semelhantes a deuses no que diz respeito a tecnologia e semelhantes a demônios enquanto seres morais, super-homens no Campo da ciência e idiotas em matéria estética? [murmúrios]

Mao Tse-Tung: Permitir que cem flores desabrochem e cem escolas rivalizem eis uma política para promover o desenvolvimento das artes e o progresso das ciências e que constitui um estimulo para o florescimento da cultura. [...]

Konrad Fiedler: Toda a forma de arte se justifica apenas na medida em que e necessária para a representação de qualquer coisa que não seja representável de nenhuma outra forma. [...]
Spencer: A origem da Arte deve ser procurada no jogo.

Mondrian: [com firmeza] A Arte e um jogo e os jogos tem as suas regras.

O moderador pede que se baseiem, tanto quanto possível, em definições menos subjetivas.

Ruskin: Nos esperamos da arte que ela fixe tudo aquilo que e fugaz [os operadores de cinética murmuram entre si], que ilumine aquilo que e incompreensível, que de corpo aquilo que não se pode medir, que imortalize as coisas que não permanecem [olhares de entendimento entre os artistas conceptuais e os da arte pobre]. Tudo o que e infinito e maravilhoso, aquilo que o Homem pode constatar sem compreender, amar sem saber definir, e este o verdadeiro objeto da... [e interrompido por rumores vários]

Freud: A Arte e uma grande consoladora e aplacadora [...].

Kurt Schwitters [rasgando em bocadinhos a carteira de fósforos]: E uma função espiritual do Homem que tem por objetivo libertá-lo do caos da vida.

Pergunta-se se e possível definir a beleza.

Scheling: A beleza e percepção do infinito no finito. [...]

Herbart: Não há nem pode haver beleza que exista por si própria. Nada mais existe alem da nossa opinião que nasce das nossas impressões pessoais.

Leon battista Alberti: A beleza e a harmonia entre todos os membros de um complexo de que fazem parte. [...]

Kant: A beleza considerada subjetivamente e aquilo que agrada de um modo geral e necessário, sem conceito algum e sem utilidade pratica.

O moderador pede que se tirem conclusões.

Arnold Hauser: [...] A obra de arte e forma e conteúdo, confissão e engano, jogo e mensagem, funcional e inútil, pessoal e impessoal.

Abraham A. Moles: A criação artística e a introdução no nosso ambiente de formas que antes não existiam.

Georg Nees: A arte não e ação da natureza, mas do espírito. Isto significa que a arte pode ter o maior interesse apenas do ponto de vista da inteligência. Ela exige, como qualquer objeto do mundo e da consciência, uma certa parte da teoria.

Sigfried Giedion [levantando-se para sair]: Atualmente, será a arte ainda necessária?

Lewis Mumford [encaminhando-se para a saída]: Quando deixa de criar, o Homem deixa de viver.