sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Parabens Tata!

Hoje e aniversario da Tacyanna Moreth, a garota que não precisa de nenhum catalogo para alguém saber que ela e muito especial pra mim, a Irma do meio, a carioca mais gaucha de Brasília. Ela merece tudo de melhor, e não há palavras para definir o que eu desejo a ela.
Hoje eu não estou la, mas em pensamento sempre estarei.
Por que daqueles que amamos, nunca estamos de verdade distantes.
De coração eu te desejo tudo de melhor, tatá!
Beijo enorme!!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008



Tudo começou com medo, tremor e insegurança. Ele me propunha algo de que nunca havia experimentado, ele me propunha chegar mais perto o possível, conhecê-lo a fundo. Eu entrei na onda, cara a cara, sem pensar se era bom ou ruim. Ele me prendeu nele. Era encantador, acabei por me apaixonar, mas era uma paixão que necessitava de pele o dia todo, o tempo todo, eu sugava cada milímetro de vida que ele podia me oferecer. Não queria que acabasse nunca. Minha paixão se tornou obsessão, obsessão pela rotina que ele me oferecia, obsessão pelo final daquela historia. Não tinha como saber qual das hipóteses era melhor. Eu o li tão vorazmente e rápido que num piscar de olhos todo o encantamento terminou, e eu teria de esperar outra oportunidade para Le-lo novamente. Acabou, assim, sem mais nem menos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O que esta acontecendo com o mundo? Ou pelo menos com o Meu mundo.
Minhas amigas de infância estão casando, meus vizinhos andando em carro importado, minhas amigas engravidando. Todos falando sobre relacionamentos sérios e seus benefícios.
Não me vejo assim, não me vejo sacrificando toda uma vida diferente por uma pessoa que muitas vezes nem se ama. A solidão corroi a vida das pessoas, elas tentam escapar na primeira oportunidade. Eu não sou das que corra ao primeiro, eu sou mais dura na queda. Vamos ver ate quando agüento essa vidinha boa.
Todo mundo esta de repente crescendo e eu aqui inerte na minha terra do nunca.
Isso e mal?
Só o tempo pode responder, contudo as pessoas deviam começar a aprender que existem Ene tipos de pessoas. Há aquelas que querem mais do mundo e aquelas que se satisfazem com o que o mundo lhes fornece.
Eu não sei a qual tipo pertenço, mas que eu quero sempre mais, eu sempre quero. Pode ser que isso mude amanha. Mas, hoje, eu quero.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Estou com o “Crepúsculo” em minhas mãos nesse momento, ganhei de aniversario do meu irmão agora. Confesso que um grande temor encontra-se no meu interior. Um temor estranho, já que eu amo livros. Eu amo tanto livros que há dois anos comecei a escrever o meu próprio, que deu fruto a um segundo, e que se chamava, pasmem “Crepúsculo”, se fosse só o titulo que fosse igual, eu não estaria com tal sufocamento de emoções dentro de mim. Pois e, acreditem ou não ate mesmo o assunto sobrenatural do livro e igual, claro que o meu tem historias e enredos diferentes, mas o contexto e o mesmo, a mistura da ação do Andre Vianco com o romantismo de Anne Rice. Parece que eu me estrepei, já que se um dia eu editar o meu, não vai ser grande novidade.
Eu olho para essa capa, escrito em prata, o titulo, a sensação de que aquela podia ser a minha capa, mudando só o nome da autora embaixo.
Ai essa vida, cheia de surpresas sempre.
Ah! Sim, fiz 22 anos, e que sensação boa essa de ter um numero tão positivo como idade. Novas realizações, novas aspirações, espero que sim.
Mas, hoje, mesmo com Meu Colorado ganhando no campeonato, o livro não sairá de minha cabeça.

sábado, 9 de agosto de 2008

http://www.fotolog.com/vivibecker

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A única certeza que tenho, e que não tenho certeza alguma...


Sonhos, para que eles servem? Para deixarem qualquer coisa que seja diferente daquele sonho, meio assim, fora de cena?
“Não se esqueça daquela garota, espontânea e cheia de sonhos que você era”
Sinal? Pode ser que tenha sido um sinal, há algum tempo ando refletindo sobre o caminho que estava seguindo, e pasmem, acho que me distanciei muito da pessoa que sempre fui e esqueci-me da garotinha que ouvia The Doors e só tomava vinho. Porem, melhoras evidentes se tornaram claras, contudo, sonhos foram perdidos no espaço da necessidade de viver.
Tenho certeza de que não precisava perder tudo e tão rápido.
Estou recuperando os pedaços, os pedaços da minha paixão, os pedaços da vidinha que eu sonhava para mim.
A saudade continua aqui intacta, a vida e feita disso, pois não?
Problema e quando ela toma a maior parte do tempo, como e meu caso, estou tentando escrever novas historias, mas as antigas ainda tomam grande parte da minha vida. Sempre me gabei de ser desprendida, mas chega uma hora que todas as pessoas importantes, se tornaram importantes por que o tempo com elas era curto demais. Ainda bem que elas souberam ser únicas, claro. Mas, precisava de novas e mais novas...
Penso se não estou me iludindo, se a vida por aqueles lados de la foi inesquecível por que eu sabia que passaria rápido, tento me lembrar como me sentia antes de saber das mudanças, porem o sentimento mais forte e sempre o dos últimos dias.
Há um ano eu já sabia onde ia parar, eu já sabia que logo estaria por aqui.
Há um ano eu decidi tomar jeito na minha vida, parar de ser garota, de sonhar...
Há um ano eu ganhei uma família nova, mais unida, ganhei uma nova Irma, alem das duas que tenho.
Há um ano ganhei mais beleza, mais personalidade.
Ou eu sempre fui desse jeito?
Na verdade, eu sempre fui, e eu sempre serei...
E nada daquilo que eu queria me tornar e real, pois eu sou assim. Vou ser assim.
Não há formatos e, que eu caiba.
Única
Como todo mundo e único.
P.S.: O meu negocio e criar.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Prazer


De repente, do mais rompante possível, me toquei de uma coisa, eu sou FELIZ!
Faltam muitas coisas para eu conquistar ainda, com certeza, mas para ser feliz nunca falta nada.
Por que felicidade não e independência, nem dinheiro, nem viagens, nem coisas caras, felicidade e o equilíbrio que existe dentro de si próprio. Felicidade são pequenos gestos e pequenos fatos ocorridos, felicidade e ter vida e poder desfrutar dela. Felicidade e poder fazer planos para o futuro e poder pensar no que você vai ser quando crescer. Felicidade e ter sonhos e sonhar com eles.
Felicidade e simplicidade.
Então da próxima vez que você se sentir um zero a esquerda, ria da situação, por que você e feliz e ninguém tem nada a ver com a felicidade alheia.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Meia Amazonia Nao!

Assine em meiamazonianao.org.br

Uma mesa redonda fora do tempo e do espaço:

Pede-se a Lewis Mumford que aceda a abrir o debate:

Munford: Poderemos perguntarmo-nos porque nos tornamos semelhantes a deuses no que diz respeito a tecnologia e semelhantes a demônios enquanto seres morais, super-homens no Campo da ciência e idiotas em matéria estética? [murmúrios]

Mao Tse-Tung: Permitir que cem flores desabrochem e cem escolas rivalizem eis uma política para promover o desenvolvimento das artes e o progresso das ciências e que constitui um estimulo para o florescimento da cultura. [...]

Konrad Fiedler: Toda a forma de arte se justifica apenas na medida em que e necessária para a representação de qualquer coisa que não seja representável de nenhuma outra forma. [...]
Spencer: A origem da Arte deve ser procurada no jogo.

Mondrian: [com firmeza] A Arte e um jogo e os jogos tem as suas regras.

O moderador pede que se baseiem, tanto quanto possível, em definições menos subjetivas.

Ruskin: Nos esperamos da arte que ela fixe tudo aquilo que e fugaz [os operadores de cinética murmuram entre si], que ilumine aquilo que e incompreensível, que de corpo aquilo que não se pode medir, que imortalize as coisas que não permanecem [olhares de entendimento entre os artistas conceptuais e os da arte pobre]. Tudo o que e infinito e maravilhoso, aquilo que o Homem pode constatar sem compreender, amar sem saber definir, e este o verdadeiro objeto da... [e interrompido por rumores vários]

Freud: A Arte e uma grande consoladora e aplacadora [...].

Kurt Schwitters [rasgando em bocadinhos a carteira de fósforos]: E uma função espiritual do Homem que tem por objetivo libertá-lo do caos da vida.

Pergunta-se se e possível definir a beleza.

Scheling: A beleza e percepção do infinito no finito. [...]

Herbart: Não há nem pode haver beleza que exista por si própria. Nada mais existe alem da nossa opinião que nasce das nossas impressões pessoais.

Leon battista Alberti: A beleza e a harmonia entre todos os membros de um complexo de que fazem parte. [...]

Kant: A beleza considerada subjetivamente e aquilo que agrada de um modo geral e necessário, sem conceito algum e sem utilidade pratica.

O moderador pede que se tirem conclusões.

Arnold Hauser: [...] A obra de arte e forma e conteúdo, confissão e engano, jogo e mensagem, funcional e inútil, pessoal e impessoal.

Abraham A. Moles: A criação artística e a introdução no nosso ambiente de formas que antes não existiam.

Georg Nees: A arte não e ação da natureza, mas do espírito. Isto significa que a arte pode ter o maior interesse apenas do ponto de vista da inteligência. Ela exige, como qualquer objeto do mundo e da consciência, uma certa parte da teoria.

Sigfried Giedion [levantando-se para sair]: Atualmente, será a arte ainda necessária?

Lewis Mumford [encaminhando-se para a saída]: Quando deixa de criar, o Homem deixa de viver.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Isso parece com algo que alguém já escreveu.


Ao pensar o que e política, damos de cara com um bando de jovens bem dotados de inteligência que preferem agir de forma a sua política no âmbito internacional. E não digo querendo fazer Relações Internacionais, mas sim, ao invés de olharem para o meio onde vivem, preferem “lutar” por ideais de outros países. E muito triste mesmo uma guerra constante ao Oriente Médio, ou tornados e tsunamis em tais lugares, porem e aqui, não há catástrofes humanas tão tristes quanto à dos vizinhos?
Lutas há para todos os gostos, vontade há na alma de todos.
Fala-se de atitude na Moda, de liberdade no jeito de ser, mas todos se esquecem do mundo onde vivemos, se esquecem do meio ambiente, do bom convívio na sociedade e da beleza de ser amigo.
O meio melhora com pequenas atitudes como a coleta seletiva, como ensinar alguém a ler, ler historias para as crianças, adotar animais, ajudar alguém que precise em seu bairro, trabalho para a comunidade. Muita gente pensa que e trabalho bobo, porem pode fazer uma grande diferença mais pra frente.
Dissemine a cultura, dissemine a proteção ao meio ambiente. Ajude ao próximo.
Isso se trata mais de satisfação pessoal, de equilíbrio com si próprio do que de qualquer outra coisa, não há bens materiais que paguem esse sentimento.
Mexa-se!






sexta-feira, 20 de junho de 2008

Brasil adota proibição total do consumo de álcool antes de dirigir

Presidente Lula sancionou lei histórica nessa quinta-feira

Com a sanção do projeto de lei que prevê punição pesada a quem beber e assumir o volante, o país ingressou nessa quinta-feira, dia 19, no time das nações que tratam a combinação entre bebida e trânsito com mais rigor.

Para quem já sofreu perdas dolorosas através do transito misturado com álcool, sabe quão grande avanço essa nova lei pode trazer.

Palmas! E Ótimo final de semana a todos dessa sua escritora engripada =(

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Compartilhando ideias ...

Ao ler a “Democracia na America” de Tocqueville, comecei a desfrutar da incrível origem da Democracia como conhecemos, e como alguns fundamentos ainda presentes em nossa vida interferem na nossa própria personalidade sem darmos conta disso.
De acordo com os estudos dele, o ponto de partida a essa nova visão de sociedade, e automaticamente, cultura, foi o espírito de religião e o espírito de liberdade. Duas características, que para um povo livre de qualquer preconceito político, desencadeou na procura pelo bem-estar e a liberdade, no caso, a procura pela total satisfação pessoal e felicidade plena: o sonho americano.
Um sonho construído perante a oportunidade de renovar velhos ideais, criando a Democracia. E muito interessante, como essa mesma democracia da igualdade, leva ao nosso tão conhecido individualismo, o qual já nascemos com ele e muitas vezes não sabemos a sua origem. Origem vinda exatamente dos alicerces de nossa colonização e implantada através da igualdade.
Para Tocqueville, o individualismo e uma expressão recente, que reflete o sentimento de cada cidadão de se isolar da massa, abandonando a grande sociedade. E de origem democrática, desenvolvendo-se à medida que as condições se igualaram. Na era democrática, os deveres com o próximo são bem claros e o vinculo das afeições se estende, afastando as pessoas, o contrario do esperado. Como cada um pode por si só se auto-sustentar, a individualidade aumenta.
Em suma, a Democracia trouxe a igualdade tanto de condições, quanto de oportunidades, ocasionando o distanciamento dentro da própria família, resultando na maior independência do individuo. O individuo voltou-se mais para si mesmo, do que para outros fatores, desencadeando o individualismo, tão bem conhecido da nossa sociedade moderna.
São questões a serem postas, o porquê de uma sociedade igualitária desencadear o individualismo, não seria natural já que todos têm as mesmas oportunidades, uma procura a aproximação? Seria então o egoísmo um desencadeador desse sentimento intimo de resguardo de suas idéias perante os outros? Ou, seria a falta de interesse do individuo pelo outro? Já que todos são iguais. Parece-me que um pouco da solidariedade se perdeu junto a essa mudança do interior humano. Mesmo, o lema de a democracia ser a igualdade a todos, e em tantos fatores nos aproximarmos disso, uma desigualdade ainda conseguiu assolar-nos e dentro de todo esse individualismo ainda resta o desejo por não injustiças, de se tornar realmente uma sociedade igualitária no todo, não só nos livros.
Uma nova vida, foi por esse motivo que tantos emigrantes vieram a America, revolucionaram a cultura, a sociedade e as formas de política, temos muito a agradecer a eles, só nos resta imaginar se eles também ficaram satisfeitos com o mundo que moldaram.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Uma musica...


As musicas falam mais por nos e nossos sentimentos que nos mesmos. Uma musica e mais que letra e melodia. Há musicas que nos lembram aquele dia na infância, final de tarde, correndo na pracinha com os amigos. Há aquelas musicas que nos lembram as primeiras perdas. Há aquela que lembra à primeira distancia. Há aquela que lembra a primeira paixão, o primeiro beijo, os bilhetes trocados. Outras, que lembram as tardes de coreografia com as amigas. Há aquelas musicas que não queríamos lembrar, e olhe o poder, elas grudam na nossa cabeça. Há aquelas que lembram as férias acampando, os lugares conhecidos, aquelas que lembram as primeiras idas a Brasília.
E então, entram as primeiras baladas, você cresce um pouco, as paixões ficam mais intensas, os amigos mais unidos. Musica passa a ser tema de honra. Musica passa a ser o bater da saudade. Musica fala por você.
E de repente, ate você mesmo já esta compondo sua trilha sonora, ou estão criando para você (sempre tive queda por músicos). Então, as musicas passaram a fazer parte de sua vida como se fossem pessoas de carne e osso que passaram por ela.
Há musicas que marcaram momentos únicos e essas são as piores a serem escutadas, por que batem fundo. Há musicas que lembram pessoas únicas, e te transportam para perto delas. Há musicas que tocaram exatamente na hora certa e outras na hora errada. Há musicas alegres que tocaram na hora da decepção, e ninguém entende por que você acha aquela musica felizinha a coisa mais triste do mundo.
Há musicas que lembram aquele namorado mala, a outras que lembram aquele perfeito. Há musica de pegação e musica de romance. Há musicas que lembram aquele cara que você sabia que não daria certo, mas teimou no erro, e também, musicas para aquele que os dois eram sinceros demais. Musicas para aquele que não quis tentar, musicas para aquele que sumiu, musicas para aquele que você não quis mais e musicas para aquele que teve medo de se apaixonar.
Há também aquela situação, constrangedora ou não, em que os dois que não queriam se apaixonar se encontram, não sabem mais o que dizer um ao outro, e então toca a musica de vocês, toca aquela musica, e ai não adianta dizer que não.
Há musicas que lembram as confusões com as amigas, que lembram as caminhadas sem rumo pelo Lago Sul. Musicas que lembram que nosso mundo foi abduzido por Ets. Musicas que lembram dias de um verão sem fim. Musicas que lembram o fim de noite. Musicas que lembram as decepções de suas amigas, musicas que lembram e lembram.
Musica fala por si só, musica não precisa de explicação, e não há gosto que resista a uma musica com jeitinho de alguém.

terça-feira, 3 de junho de 2008

O ano em que nasci:


Eu em minha humilde vidinha sem nada pra fazer, tava lendo uma Vogue de 86 (isso, uma VOGUE!! Não se espantem, mas antes de RI, eu sonhava em ser uma super Stilyst daquelas bem Rock Star e tinha coleção de revistas de Moda). Essa Vogue e da época em que ainda haviam matérias nas revistas, não só merchandising, e por acaso tem muito de política. O que me surpreendeu foi a falta de criatividade da evolução de um pais, ou melhor, dizendo de nosso querido Brasil.
Em 22 anos, o Brasil mudou, mas mudou muito pouco, enquanto eu vim de bebe a “quase-mulher”, falta pouco para minha quase-total-evolução (rsrs) e o Brasil, para se tornar um verdadeiro homem, precisa de que?
Paulo Mendonça usa de seu espaço, em 86 relembrando, para divagar sobre a classe media no Brasil, chega a afirmar que no século XXI essa classe trabalhadora e sempre insatisfeita transcenderia, sim, transcendemos, mas sinto lhe dizer que as coisas não melhoraram muito. Não estou querendo fazer nenhuma articulação pessimista das variadas situações em que vivemos, quem me conhece sabe que sou umas das pessoas mais otimistas que existem, acredito, ainda, num pais igual para todos, por mais incrível que pareça.
Naquela época se falava que os governantes davam maior ênfase a classe baixa, aos que necessitavam mais, deixavam os pobres da classe B abandonados, mudou muito? Pedia-se uma revolução de classes em plena Vogue. Uma revolução em que o combustível vinha das esperanças da classe media, com sua palavra Sr. Mendonça:
“O erro de todo e qualquer populismo e supor que se faz uma democracia começando com os mais desvalidos, com o que Marx chamava o lumpenproletariat. Começa-se com a Classe Media e esta puxa o lumpenproletariat e o mais.”
Muito bem, muito bem, a revolução não se fez, mas a visão continua a mesma, continuam faltando auxilio e benefícios, continuam muitas classes desamparadas. Nesse meio tempo já deve existir classe F.
“Acontece que a classe media, embora não majoritária, e a grande caixa de ressonância da sociedade, alem de multiplicadora de opiniões.” Sim, Sim! E naquela época meio inadaptada a vida moderna, hoje super bem adaptada e sofrendo de profundo desespero perante o futuro.
“O que ela pensa, dada sua posição na estrutura, dado seu acesso a formação intelectual, e o que o pais pensa. Quem escreve, quem publica, quem fala, quem ensina, quem aprende, quem governa do segundo escalão para baixo, e a classe media. Quem tem iniciativa da produção, senão o trabalho físico da produção, e a classe media. Nunca se edificou na Historia, a não ser pela coerção, uma sociedade livre e criativa sem a classe media.”
Sou filha da classe media, meus pais são da geração que saia da ditadura, mas, isso não mudou muita coisa em suas percepções. Daí, venho a um assunto que me abala. Ao conformismo, meus pais ficaram conformados em seguir os preceitos da sociedade. Eu tenho medo do conformismo.
O conformismo deixa o mundo como esta, não queremos mudar o mundo, queremos transformá-lo num lugar melhor para todos viverem. Mas, os ideais morrem com a idade? Com a construção de uma família? Com a necessidade de ter de sobreviver?
O conformismo come nossas esperanças e nossos ideais, come nossos sonhos. A necessidade mata os planos, mata o ideal de mundo que tínhamos.
Abaixo o conformismo de nossa juventude, manter-se jovem e o bem maior. Com a cabeça fresca e sempre pronta a receber mais saberes e experiências.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sempre rola:


A garota diz ao garoto:
- Estou aqui!!
O garoto abre bem os olhos, olha para ela como se tivesse descoberto a maior coisa de sua vida e diz:
- Eu sei.
A garota solta um sorriso sonhador, mas sabe que ele não entendeu o que ela quis dizer.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Piegas


Ela gostava de usar All star, não ligava se parecia outra coisa que não fosse uma nerd patricinha.
Ela preferia brisar ao ar livre, ao invés de desfilar num shopping claustrofóbico e apinhado de gente.
Ela odiava pieguices românticas, no fundo romântica incurável.
Amara pouco, o príncipe do inicio da adolescência, hoje parecia um bobo qualquer.
O príncipe dos dias de hoje tinha mais adjetivos materiais do que ilusórios.
Tornou-se uma devoradora meio que sedutora, com alma de muleca, quase uma Lolita.
Não consegue mais se prender aos mesmos beijos por muito tempo. Ao mesmo clima, locais, trejeitos.
A garota da night que parecia antes tão distante de seus ideais, agora se tornou ela mesma.
Diziam para ela mudar, crescer, se prender a alguém, levar uma vida calma, frear seus ímpetos.
Ela não sabia fazer nada disso.
Às vezes tentava. Falhava. Haha. Não fazia esforço.
Mas, pra ela, não tinha coisa mais gostosa do que dançar a noite inteira e viver um romance meio piegas por noite. Deixar aquela aura de mistério tomar conta dos corações alheios e se divertir com as paixões das amigas.
Por que, na verdade, ela não sabia amar. E não era por não querer, e por que ela não sabia mesmo.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Para Ti.

Todo ano eu procuro a mesma pessoa, aquela pessoa que marcou a minha vida. E por muitos óbvios motivos eu não consegui mais desvencilhar o sentimento de amor a perfeição dele.
Procuro-o em comunidades do Orkut, o procuro em baladas, em sites da faculdade dele, o procuro em cada esquina, em cada olhar.
Ele sumiu.
Não foi por querer, mas ele sumiu.
A minha vida tomou um rumo, tentei amar para esquecer a ilusão. Falhei.
Ele, aqui dentro, continua a existir.
E eu nem sei se na memória dele eu ainda existo
Sei que ele foi o mais perfeito, e quando a coisa e boa mesmo com seus probleminhas existenciais, ela se mantém viva.
Ele fugiu sem deixar rastro, ele fugiu levando um pedaço.
Eu sei que um dia a gente vai se trombar, assim, meio sem querer, por que a vida e assim mesmo, ela e cheia das gracinhas, e sempre deseja dar uma risadinha em cima de nos. Ela me deixa aqui a procura do amor perfeito enquanto o amor perfeito esta na sexta-feira la no D-Edge em Sampa, curtindo um Motorhead.
E tão previsível, que enquanto isso, eu aguardo ansiosamente esse dia.
Eu mudei de mundo por ele e percebi que o mundo em que eu estava era mais propicio ao amor do que o atual. Voltei ao mundo antigo, sonhando com o dia em que as fotos vão ficar para trás, e ele vai se tornar novamente de carne e osso. Vai me dizer que ele não e mais um sonho e eu vou dizer que se existisse algum sonho só com ele estaria completo.
Todo ano eu escrevo um Post para ele.
Ele sumiu, e a minha maior desgraca seria não poder mais acreditar nessa reaproximação.
Um dia, um dia a gente vai se encontrar e vai ser tudo tão perfeito, sem o restante da musica.

Para Ti.

Saindo do armário

Jonas queria sair do armário. Encontrava muitos obstáculos acerca de sua própria vida. E certo anta gente ter a ver com os seus sentimentos mais puros? Ninguém esta nem ai se você não e uma pessoa ética, mas acerca da sua sexualidade, todo mundo mete o bedelho.
Suas irmãs o desejavam o melhor, apoiavam ele do jeito que ele fosse. Ate por que ele gostar de rosa ou azul não muda o seu jeito de ser.
Já sua querida mãe, foi capaz de dizer: “Meu único filho homem, como pode, o que mais falta acontecer na minha vida?” . Que maldade!
Eu torço por Jonas se afirmar perante o mundo.
Jonas torce por eu correr atrás dos meus sonhos.
Te amo Jonas!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Tocando o foda-se novamente

Decidi ser novamente eu mesma, nunca devia ter deixado de ser eu, mas muitas vezes a opinião alheia acaba pesando nas nossas decisões mesmo que relativamente, pois acordamos, assim sem querer e de repente, num mundo que não estava mais sendo levado do nosso jeito.
Muitas vezes, acaba-se por simplesmente não acordar, fica-se no conformismo de uma vida que a gente não pediu, e aquele individuo cheio de paixão e desejos involuntários de querer ser alguém mais do que tudo fica la adormecido, sem saber qual e o seu lugar.
Outras vezes, como aconteceu comigo, e espero que não se repita a hibernação, a pessoa acorda na hora certa, na hora de agir e voltar a lutar por seus sonhos.
Você vai vendo cada um dando o seu jeitinho, lutando de alguma forma para conseguir o seu lugar ao sol, mas nem sempre da maneira que desejava. E para ser feliz temos de ser livres, ao menos nas nossas decisões, não seria assim?

A vida e muito curta? Ou ela seria o suficiente para fazermos de tudo com ela?

Por isso, resumindo o texto ao titulo, vou tocar o foda-se e foda-se hehe
Por que a vida esta ai mesmo e para ser vivida e não ha tempo para duvidas e lamurias, cada momento e mais importante que o anterior.
Acabei me anulando com essa nova mudança na minha vida, parecia que estava presa dentro de mim. Comecei a assistir a tudo como telespectadora, deixando as coisas rolarem sem fazer parte delas, e ai foram 5 meses correndo, e agora, finalmente, a apatia acabou. Não vou conseguir me por nos moldes que essa cidade requer, mas vou conquistando meu espaço nela com esse meu jeitinho mesmo. Eu sei que sou exagerada muitas vezes, mas e assim que eu vou ser para sempre.
O caso e o seguinte: Eu não quero mudar.
Eu gosto de mim desse jeito que sou e muita gente pelo mundo afora gosta também, e opiniões que me importam são só as de quem me e cativo.
Há muitas idéias, modo de vida, jeitos que não vão se enquadrar aos nossos ideais, um ser só tem que se acostumar e entender a aceitação da personalidade de cada um. Uma coisa tão simples, a vida e simples, como de praxe, ate o mais diminuto problema nas mãos de alguém pode se tornar um problemão.

sexta-feira, 16 de maio de 2008


Sabe, eu troquei um super relacionamento pela insegurança da vida livre e leve, pois eu queria emoção e aventura. Reclamo? Reclamo e muito, mas não me arrependo de forma alguma. Fui eu que pedi de volta uma vida de inseguranças e eternos inícios de romance de filme americano, o problema e que nunca tem final feliz. E esse nunca pode ser bem longo para alguém de 21 anos e uma vida inteira pela frente. Eu não sei o que espero, só sei que não consigo me envolver com qualquer um, “existem tantas pessoas especiais no mundo”.
E já se foram um ano e meio de grandes pessoas especiais, todas com uns finais bem especiais também. Já o digam as minhas confidentes. A gente pede tão pouco de vez em quando que fica extremamente surpreendida com as coisas que acontecem.
Ser bem resolvida, ter confiança e ainda por cima ser inteligente parecem ser pequenos adjetivos que assustam o mais simples dos manes e os afastam pra caramba, e creio eu, que quando eles vêem um rostinho bonitinho eles esperam do fundo do lindo coração deles que a gente seja burra, por que se você leva o papo para a frente e a um parâmetro acima do deles eles logo inventam um monte de baboseiras para não continuar com você. No fundo todo mundo sabe que eles gostam mesmo e de submissão. Mesmo a gente estando no sec. XXI, eles ainda vivem no seu pequeno mundo particular em que mulheres fingiam não ter nada na cabeça.
Uma certeza eu tenho, a minha cafeína não me larga nunca, e um caso de amor eterno!
Claro, que quem vos escreve aqui não e nenhuma flor de candura, mas também não e nenhum monstro que não consiga levar um relacionamento à frente, normalmente sou ate eu que termino, mas eu termino por que vejo que aquilo não vai chegar a lugar algum.
Faço coleção de relacionamentos fracassados, faço coleção de paixonites agudas, faço coleção de lições mal resolvidas, faço coleção de pessoas que acrescentaram algo a minha experiência de vida, que mudaram a minha visão do mundo, mas que porem sempre vacilaram ou sumiram depois da missão cumprida.
Pequenos infortúnios da vida.
A pequena ordinária loira esperando o seu cafajeste, se não sou flor, melhor esperar o ordinário que seja igual a mim, um bom rapaz cheio de infortúnios, mas que saiba amar sinceramente. ;)

P.S.: E que se foda as conclusões precipitadas de quem não tem o que fazer da vida e esta preso demais no seu mundinho alienado.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Trabalho de Sociologia:

Karl Marx defendia uma revolução contra a ordem existente da sociedade e da política, queria um governante proletário no poder para o equilíbrio e igualdade do povo, através do comunismo.
Há algumas metas do comunismo que poderiam ser recicladas para utilização no mundo atual, contudo de forma geral o comunismo e um tipo de poder que e utópico e idealista para os tempos contemporâneos.
A primeira meta de Marx era a abolição da propriedade de forma privada como era conhecida, a propriedade burguesa, e o aluguel das terras publicas com fins de utilização do dinheiro para a sociedade em geral. Marx acreditava que o capital só trouxe malefícios, e a economia de forma que se alavancava transformava pessoas em propriedades negociáveis, fazendo de valores e moral simples valores de troca. Para uma sociedade mais justa, haveria o equilíbrio do valor do trabalho e o fim da exploração entre lideres e subordinados.
O capital deixou as pessoas alienadas e individualistas, sem pensar na coletividade, só no beneficio de si próprio, para isso já não há mais remédio, e bem mais de um século de construção de personalidade e caráter individuais.
Marx de modo incisivo demonstrou no Manifesto seus ideais de economia e sociedade em que a idéia mais digna e admirável para mim e a liberdade de cada individuo decidir qual será sua ação, uma liberdade livre de conceitos e dogmas de qualquer tipo, rumo ao desenvolvimento livre de cada um.
Ele defendia a abolição da família burguesa, que parecia ser só mais um meio de exploração, eles tinham um sistema de esposas em comum como Marx satiriza, não tendo respeito por uma relação que devia ser sagrada, esta base para Marx estava ultrapassada e não se indignava de jeito nenhum a gostar do jeito como tratavam também aos filhos, explorando seu trabalho.
Numa sociedade socialista a educação e a saúde seriam prioridades básicas. Educação gratuita a todas as crianças e abolição do trabalho infantil. Bens que seriam muito bem utilizados na nossa sociedade do século XXI, e com poucos lutando por isso.
Não concordo que a mudança da sociedade dependa de exatamente um conflito entre classes, claro que cada meio favorece um determinado tipo de classe e pessoas, mas, a mudança para dar certo teria que ocorrer gradativamente, com a conscientização de cada um em tornar a sociedade mais justa e igualitária.
Contudo, perdemos com essa conscientização pela formação individualista do individuo, que não gostaria de ver o outro igual a ele, a natureza do homem e a de ser melhor e procurar ser o melhor. Ganhando cada dia mais e mostrando aos outros que ele tem mais.
Hora de mudanças ou o capital se tornou mesmo o nosso meio de vida?
Só o tempo e suas transformações para nos mostrar as verdades licitas sobre a sociedade e o meio mais propício a sua evolução.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Tem coisas que a gente não entende mesmo.

Por exemplo, onde foi parar o respeito pela propriedade alheia? No caso, propriedades sentimentais. O que não deixa de ser importante, já que o mundo roda em torno de sentimentos e sonhos, a base para construção de qualquer projeto.
Onde foi parar a amizade com lealdade? O que e super importante numa amizade? Fidelidade, companheirismo, onde estão essas pessoas? Se alguém tiver ainda um assim me avise! As minhas amizades verdadeiras estão muito longe. Onde entrou a competição entre pessoas que deviam se apoiar uma as outras? Amizade e pra vida toda, não e brincadeira de final de semana.
“Amigo é coisa pra se guardar Debaixo de sete chaves Dentro do coração” Costumo guardá-los bem aqui do lado esquerdo do peito, os considero e admiro, desejo o melhor sempre para eles.
Mas, e quando nos deparamos com uma situação inevitável, em que seu amigo pode de repente atrapalhar o restante do curso da sua vida? E, pode se considerar amigo, alguém que pode atrapalhar a sua vida? Sinceridade e essencial e torna tudo mais duradouro, um segredo pode estragar tudo que você construiu, contudo a sinceridade ao extremo eleva mesmo a pessoa a um patamar superior? O convívio social não e mais relevante do que a falta dele? O circulo que lhe abastece seria mais necessário do que sua sinceridade? Desculpem-me os super-sinceros de plantão, contudo, creio eu que a sociabilidade e bem mais importante, você consegue manter um nível acessível a todos, sendo amável e arrogante ao mesmo tempo, gostando de uns odiando a outros. E mesmo assim sendo amada por todos, ou criando ódio profundo, porem mantendo o nível de pessoas civilizadas. Um grande jogo viver num meio tão selvagem e ainda cavernoso como a sociedade em si, pessoas são difíceis, ou tão simples para cabeças complexas perceberem. Lidar com elas que e difícil, se você não tem uma base boa de convívio social e não sabe se manter neutra nas relações inter-pessoais.

Simples ser individualista, complicado tentar a sociabilidade.
A sociabilidade é o meio pelos quais as pessoas (independente de classe social) se relacionam entre si de modo a gerar maior interação entre elas e conseqüentemente contribuírem umas com as outras para uma vida harmônica e até a resolução ou felizmente a não propagação de problemas pessoais.

Guardar sua vida pessoal, interagir com os outros, qual e o misterio?

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Começando

No Fórum Social do MERCOSUL, entre tantas pautas, uma das que mais me chamou atenção, até por ser parte de mim, foi a mesa especial de cultura, digo parte de mim por que sou daquelas pessoas que respiram cultura, mas não vivem dela, por ainda não ter meios disto.
Abastecidos pelo Plano Nacional de Cultura, alguns contra outros a favor, movimentos vindos de todas as partes da Arte lutam diariamente pelos seus direitos.
Para quem cresceu com a máxima: “Faca o que gosta, você é livre para decidir”, é triste não ter seu trabalho reconhecido, e não só como trabalho, mas também como meio de ganhar a vida, literalmente. Claro que é um direito do próprio artista escolher como quer viver, porém a desigualdade é grande, existe um abismo entre o mercado capital e o mercado artístico. De modo algum o desejo é tornar algo tão bonito em um simplório mercadão, pois um artista não vende um produto, mas sim um objeto de lazer e prazer.
Cultura é comunicação entre pessoas que descobrem afinidades, cultura é arte, é prazer e diversão, é paixão e educação. Cultura pode transformar e formar uma sociedade mais solida, começando com a educação cultural nas escolas. é fato que indivíduos com incentivo cultural já no seio familiar tem um nível de intelectualidade avançado, além de terem concentração, escrita e oratória acima da média.
O que falta na cultura hoje é a informação e o acesso, também uma conscientização da população de que cultura é bem mais do que útil, e nem a utilidade muitos encontram. Falta discernimento claro para o povo. Falta um acesso gratuito ou facilitado, tanto para a participação quanto para a assistência.
Quantos artistas existem no nosso continental e amado pais? Quantos são extremamente talentosos e não comerciais? Quantos foram sufocados pelo grande mercado capitalista? E quantos mais, apenas, nunca souberam que tinham talento escorrendo em suas veias por falta de oportunidade?
Primeiramente, é necessário o incentivo dentro de sua própria casa, o incentivo a leitura, teatros, shows e ao estudo. Só para citar alguns. Depois começaria uma educação voltada à arte dentro das escolas. Na Europa da mais do que certo, há conservatórios e liceu voltados diretamente a essa área. Aqui estamos falando só de aulas básicas sobre arte, em que o aluno depois, gostando, procuraria se aperfeiçoar. No Brasil em pleno crescimento, pode dar mais do que certo, pode ser um meio de transformação da nossa sociedade e de nosso pais, educação e a base necessária a qualquer crescimento. Fundos existem. Completaríamos dois ciclos, daríamos empregos a tantos formados das imensas vertentes da arte e eles poderiam passar seus conhecimentos aos jovens ainda em fase de aprendizado. É importante também ressaltar a abertura de olhos para as tradições regionais, a cultura regional é muito rica e de fácil entendimento. E ai entra a falta de informação, precisamos da criação de mais meios que disseminem informações culturais. O próprio monopólio televisivo seria (na verdade ele é obrigado, mas na pratica não é o que acontece), obrigado a atender requisitos de caráter educativo e cultural, incentivando a regionalização e a produção independente.
Tratamos com uma sociedade extremamente alienada pelos meios de comunicação, pessoas que não se preocupam com suas opiniões e idéias, pessoas que até gostariam de ter um meio de ouvir sua voz mais alta, mas não sabem por onde começar.
Para a disseminação da cultura também é necessária a união das partes interessadas, uma unificação da arte em todas suas vertentes e maiores fóruns e conferencias sobre o assunto. Primeiramente cuidando de dentro de nossa casa e depois unificando a cultura latina como um todo.
O Governo tem que deixar de ver ativistas culturais como crianças ingênuas, e levar esse assunto com maior seriedade, já que se trata de um assunto que é ponte entre Estados. E nós próprios deixarmos de ver o todo como diferencias, e sim com igualdade, pois se trata de um povo com um só fim, o bem coletivo. Trata-se de um fator de inclusão social, com trabalhos voluntários, com meios gratuitos e acesso a museus e teatros.
A cultura tem que ser criada a partir de seu povo, deixando de lado estereótipos e formas impostas, a cultura é uma busca de felicidade para tantos, tem que ser mais bem ouvida, a busca de conhecimento é necessária, para a menor suscetibilidade de dominação.


Vou voltar a esse assunto mais pra frente, mostrando mais pontos a favor da educação cultural e inclusão da sociedade de todas as classes, e me aprofundando nas políticas publicas e na política cultural.

Saudações a todos e ótima semana!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Paixão: Delírio mutuo

Quantas vezes você se pegou pensando em alguém, imaginando uma vida em comum com essa pessoa e tendo delírios prazerosos com quem você mal conhece? Básico de jovens, e muitos “adultos” que gostam de viver a vida com toda intensidade.
Será isso real? Toda essa vontade de estar com aquele alguém, todo o frio na barriga e ate irritação pelo sujeito não te dar a devida atenção. Ou será só reflexo da grande necessidade que o individuo sente de ser adorado por alguém? Isso e mais, muito mais.
Não pode ser normal você sentir tantas coisas por uma pessoa que mal conheceu, sentir que cada palavra dessa pessoa pode te machucar de alguma forma, sentir que ela não esta nem ai pra você, sentir desconfiança em cada ação dela. Possessão, ciúmes, obsessão.
Claro que esse e o lado ruim da chamada paixão, porem, na paixão quase nunca há lado bom, a paixão e o sentimento no mais intenso dos graus.
Porem, a paixão chega a ser supérflua e simples de ser entendida, já que todos já experimentaram pelo menos uma vez esse misto de loucura com desejo. Agora, quem já amou? Amou de verdade. Conhecidos não tenho, vários já chegaram perto, mas muito perto, sim de um amor as avessas, só dentro de suas cabeças.
Química. Ah! Senhora química, será somente isso que nos faz enganar com tamanha ingenuidade e sentir-se bobo perante alguém?
O ser humano tem extrema facilidade para confundir os sentimentos, eu mesma já fui pega varias vezes por essas armadilhas, confundem paixão momentânea com amor para a vida toda, podem fazer loucuras a base do alucinógeno que a paixão nos proporciona.
Já amor e outra coisa, muito diferente, ando a procura, tento decifrar, mas e algo como uma incógnita, só vivendo pra saber e quase sempre você só descobre depois que já passou.
Quanto mais desmoralizam a imagem do amor, mais eu acredito que eles procuram isso ate com certo afinco. Quanto mais eu procuro, menos acho. Um dia, Um dia...


- "Não sei o que é conhecer-me. Não vejo para dentro. Não acredito que eu exista por detrás de mim."

terça-feira, 15 de abril de 2008

Pasmem...

Chega de laços nos cadarços, de canetas roídas e de velas apagadas.
Eu não sou mais a mesma, cansei de ser.
Já me iludi demais com a estima do seu falso moralismo.
A minha vida mudou, o que passou virou lixo mas ela continua sendo minha.
Vivo momentos inconseqüentes que me atiram pela janela diariamente,
descubro novos defeitos e velhas qualidades que a minha arrogância sempre despercebeu.
O piano soando ao fundo... notas vazias fora do tom, determinando todo este ambiente.
Tudo ao chão, sem lugar, espalhado.
Me proteger do que eu quero?
O que é?
Influência ou cópia?
alcance! alcance!
Ainda hoje olhei suas fotos, o sorriso, o tempo parado... a hora não muda, mas sempre as olho.
Mas hoje eu entendi umas coisas, minha perda de tempo favorita.

Agora eu tenho a minha própria caixa de pandora.

Devo descanso à minha mente, é tanta mentira, é tanta gente, tanta confusão.
Devo descanso à minha alma, sou incrédulo e os ventos levam minha fé.
Deixei de ir a lugares que gostaria muito, mesmo assim fui feliz, inexplicavelmente.
Eu não quero ficar comigo mesma.
Os dias são fiéis, continuam vindo um após o outro.
Hoje imaginei a sua janela fechada e a nossa tristeza aí dentro que está gritando...
(Amiga mente por favor volte, estou com saudades do nosso tempo; dos nossos belos dias vazios)
Só mágoas, coração feito em pedaços... alguém tem cola? preciso colar os pedaços!
Preciso fazer em padaços o que hoje me consome, o que hoje é grande demais pra caber em mim...
(A vida é curta e a lua é bela)
Talvez eu viva um pouco mais a vida e ame mais a lua... talvez...



Tolo aquele que acha que a tempestade passa toda de uma vez.
Problema de personalidade achar tudo positivo? E se você acha que tudo tem uma razão, mas você olha para trás e faz alguns anos começou uma tempestade e ate hoje não acabou só foi apaziguada por boa musica.
E quando ninguém te entende ou não te conhece o suficiente para te entender. Ainda não perdeu a proteção do “machuca-me e eu te esfolo”, será que um dia vai conseguir doar-se por completo...
E será que alguém vai querer te conhecer tão a fundo a ponto de você ter coragem de se doar por completo.
Deve ser o tempo frio e o cinza o fator xis que esta deixando todo mundo meio assim, desanimado, e nem ha tempo de ver as estrelas brilhando no final da noite.
Coisas pequenas, como ver o céu, que podem mudar toda uma visão da vida presente, coisas tão pequeninas e insignificantes que podem te deixar mais leve. Uma conversa com amigos, um olhar acolhedor, uma nova amizade, uma esperança de algo diferente, tudo isso pode dar um novo gás, mas tem gente que ainda deixa passar ate pequenos prazeres. Esta ai o problema de ser positivo, enquanto todos se deixam cair, estou eu aqui fazendo suplicas as pequeninas coisas.
Mas, se tudo esta dando errado, e as pequenas coisas, e únicas, que eu posso me agarrar.

Fazer o que se a vida não esta correndo bem =((

O que mata um jardim nao e mesmo alguma ausencia nem o abandono, O que mata um jardim e esse olhar vazio, de quem passa por ele indiferente.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Miscelâneas

Aproveitando que e segunda, uma Miscelânea, cheia de mim mesma:

A vida muitas vezes nos prega pecas, uma delas e nos afastar de quem sempre vai nos fazer falta. Eu primo a amizade acima de tudo e em cada lugar onde já vivi (e vivi mesmo, não só sobrevivi como aqui faço) deixei um ser iluminado e brilhante. Eu sinto saudade de lugares e pessoas, e sinto também saudades de pessoas que nem conheci ao vivo ainda, (coisas do novo milênio hehe).
Citando Miguel Falabella: “Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade...”
Eu um pouco mais. Circunstancias da vida que eu tenho certeza quem tem certa finalidade. Musicas, cheiros, comidas, bebidas, roupas, cada coisa faz lembrar-me um pedaço meu que deixei em algum lugar. Num tempo eu era garota-moleca, não dava bola pra nada, onde eu me perdi? Eu perdi a mim mesma?
Por isso, deixo um pedaço, não só do meu coração, que e grande viu, mas algo de mim. E o que mais importa e que alguém se lembra de mim, alguém aprendeu comigo. Alguém tirou algo de minhas loucuras. Saudade dói, e como dói, mas ensina a dar valor. Só não ensina como amenizar a dor.
Saudade de verdade e estar no meio de uma máster balada, e quando toca aquela musica não conseguir frear as lagrimas, saudades e não conseguir mais fazer algo, por que só tinha sentido com determinada pessoa. Saudade e desistir de alguns sonhos e planos por que não vai ter a mesma cor sem ela ou ele.
Saudade não tem sentido, mas chega ate a ter graça, rindo por entre as lagrimas de tudo aquilo que só o tempo pode curar. E nesse mundo nada melhor do que o tempo, mesmo que não tenhamos muito.
“Tempo amigo seja legal”. Tempo esse, amigo ou inimigo, anda de mãos dadas com a saudade. Tempo mal não existe sempre no final a gente vê que o único que nos aconselhou e nos botou no colo ate tudo passar foi o bendito tempo.
Quantas vezes mais vou escrever sobre a saudade. Todo o tempo de minha vida em que senti-la. Ela sente em mim uma forte candidata, sempre, a esse sentimento.

(Para Bah e Tata)(Quero voltar pro interior, horizonte sem fim, cerrado nativo. Quero aprender segredos de la, muitas coisas sonhei, momentos vivi...Ja sou local no litoral, saudades do planalto central! Quero o mundo pra mim ;)) )

Acredito num Estado ideal, em que a sociedade vive em pe de igualdade e há a liberdade de ação de cada individuo.
Acredito em mil legalizações.
Acredito em sonhos e nas suas concretizações.
Acredito na busca da felicidade plena como meio de vida.
Acredito no amor em forma de companheirismo e lealdade.
Acredito em Outras Partes.
Acredito em amizade, sinceridade e troca de idéias.
Acredito na educação como alicerce de uma sociedade crescente.
Acredito na cultura como fator de inclusão.
E na inteligência, para uso benéfico, menos ociosidade.
Acredito em uma Grande Mãe, uma Deusa feminina, que ao invés de castigar, acalenta seus filhos, protege e da liberdade para fazerem tudo que quiserem desde que de acordo com suas próprias vontades, uma Deusa que prioriza o amor.
Acredito em poucas pessoas.
Acredito na mudança do presente para uma visão nova do futuro.
Acredito na infância pura e cheia de brincadeiras.
Acredito na transformação.
Acredito no antigo.
Acredito na Saudade.


(Eu tenho uma brasileira escondida dentro de mim, que gosta de maracatu e queria ter um belo cabelao crespo.
E Nao Seria Tao Bom Se Nao Houvesse a Santa Miscigenacao!!!)







quarta-feira, 2 de abril de 2008


“Tenho em mim todos os sonhos do mundo”.

Estou inspirada pelo grande Fernando Pessoa nesses dias, além de o meu avô ter trazido um inédito de Portugal, ainda assisti uma peca muito boa, lírica, em que os intérpretes tentavam passar a alma de cada heterônimo de Pessoa.
(Realmente, nasci fora de meu tempo, e não é de hoje que tenho visto isso.)
De um mundo fictício, Pessoa retirou seus personagens e pôs neles um pingo dele mesmo, dizia que os poemas escritos pelos heterônimos não condiziam com ele, mas mostram o que ele não tinha coragem de mostrar ao mundo como sendo ele.
Cidadão do mundo, revoltado com as mesmices alheias, vivia num caso de amor e ódio pela vida. Não sabia em que mundo participar.

Sentei ao lado dele no café de Lisboa, perguntei: Como vai Seu Pessoa? A figura gélida, quase de bronze, me olhou de soslaio, mas não respondeu. Ainda bem que ele não sabia que eu comparava a minha existência a dele.

Fernando Pessoa tem em comum a mim a sua duvida eminente de quem é. Buscando nos seus vários personagens uma resposta a sua ‘mania de duvida’. Tem nas suas paixões mais violência ao seu sedento coração, cheio do frio da solidão, mas nenhum amor.
Finge-se de frio e distante da natureza humana, mas como gênio que é, sente cada dor por não modificar o que deseja. Pretensão minha me comparar a tal personalidade. Concordo, porém, me espelho em suas fraquezas para tentar ser mais forte. Contradição, que me leva cada dia a lutar mais pelos meus ideais.

“Quanto mais às coisas se revelam, mais mistérios dentro de si ocultam.”

terça-feira, 1 de abril de 2008


Puro Eu, uma forma agradável e sincera de mim mesma.
Não que eu seja algum dia desagradável, mas tudo depende dos olhos que vêem a situação, Pois não?
Eu sou criança, eu sou menina, eu sou mulher. Eu sou artista, eu sou esportista, eu sou pintora.
Eu sou escritora, sou idealista e sou otimista.Eu sou tantas coisas que nem sei bem o que sou.Eu amo a vida, amo meus amigos e chego ate a amar a saudade.Minha vida foi feita no pilar da saudade e dela eu aproveito para chorar as magoas misturadas na nostalgia.Um pouco da minha marca eu deixo.
O passado faz parte de mim, e não há como apagá-lo, tenho que viver e conviver com ele todos os dias, e viver e conviver com a saudade das pessoas que fizeram parte dele.


Alguém com esperança demais no futuro? Alguém com ideais ultrapassados? Alguém com uma vida romântica demais? Acreditando em sonhos e pessoas que não existem mais.
Tudo e possível,...


Para quem quiser dar uma olhada no antigo:
http://www.miss_mojo_risin.weblogger.terra.com.br/index.htm


Saudações