segunda-feira, 12 de maio de 2008

Trabalho de Sociologia:

Karl Marx defendia uma revolução contra a ordem existente da sociedade e da política, queria um governante proletário no poder para o equilíbrio e igualdade do povo, através do comunismo.
Há algumas metas do comunismo que poderiam ser recicladas para utilização no mundo atual, contudo de forma geral o comunismo e um tipo de poder que e utópico e idealista para os tempos contemporâneos.
A primeira meta de Marx era a abolição da propriedade de forma privada como era conhecida, a propriedade burguesa, e o aluguel das terras publicas com fins de utilização do dinheiro para a sociedade em geral. Marx acreditava que o capital só trouxe malefícios, e a economia de forma que se alavancava transformava pessoas em propriedades negociáveis, fazendo de valores e moral simples valores de troca. Para uma sociedade mais justa, haveria o equilíbrio do valor do trabalho e o fim da exploração entre lideres e subordinados.
O capital deixou as pessoas alienadas e individualistas, sem pensar na coletividade, só no beneficio de si próprio, para isso já não há mais remédio, e bem mais de um século de construção de personalidade e caráter individuais.
Marx de modo incisivo demonstrou no Manifesto seus ideais de economia e sociedade em que a idéia mais digna e admirável para mim e a liberdade de cada individuo decidir qual será sua ação, uma liberdade livre de conceitos e dogmas de qualquer tipo, rumo ao desenvolvimento livre de cada um.
Ele defendia a abolição da família burguesa, que parecia ser só mais um meio de exploração, eles tinham um sistema de esposas em comum como Marx satiriza, não tendo respeito por uma relação que devia ser sagrada, esta base para Marx estava ultrapassada e não se indignava de jeito nenhum a gostar do jeito como tratavam também aos filhos, explorando seu trabalho.
Numa sociedade socialista a educação e a saúde seriam prioridades básicas. Educação gratuita a todas as crianças e abolição do trabalho infantil. Bens que seriam muito bem utilizados na nossa sociedade do século XXI, e com poucos lutando por isso.
Não concordo que a mudança da sociedade dependa de exatamente um conflito entre classes, claro que cada meio favorece um determinado tipo de classe e pessoas, mas, a mudança para dar certo teria que ocorrer gradativamente, com a conscientização de cada um em tornar a sociedade mais justa e igualitária.
Contudo, perdemos com essa conscientização pela formação individualista do individuo, que não gostaria de ver o outro igual a ele, a natureza do homem e a de ser melhor e procurar ser o melhor. Ganhando cada dia mais e mostrando aos outros que ele tem mais.
Hora de mudanças ou o capital se tornou mesmo o nosso meio de vida?
Só o tempo e suas transformações para nos mostrar as verdades licitas sobre a sociedade e o meio mais propício a sua evolução.

Um comentário:

Michael Genofre disse...

Se há classes, há luta de classes. Não há conciliação quando o assunto favorece o patrão e desfavorece o empregado, bem como o vice e versa. O velho sonho utópico de uma revolução sem celeumas continuará belo, e muitos irão buscar a conscientização coletiva, porém há a necessidade de lutar, transformar. É aí que a luta de classes aparece. Quando o trabalhador perceber o tamanho de sua miséria, e ainda, perceber que não tem nada a perder senão apenas suas amarras e algemas, haverá a revolução, o primeiro passo da construção rumo ao socialismo.

Agora, concordo que muita coisa tem que ser reciclada. O próprio Marx lembra que sua teoria não é doutrina herméticamente acabada. O próprio pensamento dialético não permitiria que assim fosse. Depois de Marx vieram tantos outros que atualizaram essa teoria, e continuam atualizando. Lênin, Gramschi, Lukacs, Fidel, Caio Prado Junior, João Amazonas, eu e você, enfim, e mais tantos outros.

Um mundo melhor é possível, e esse mundo será socialista. E para se juntar a ela é simples: "se você treme de indignação diante de uma injustiça, então somos companheiros".

Abraços.